Segundo relatos dos bombeiros , seria impossível haver sobreviventes já que a temperatura no avião pode ter chegado a 1.000 graus Celsius com o incêndio que se seguiu ao choque com os prédios.
O Airbus, com origem em Porto Alegre, passou por cima da avenida Washington Luís, na zona sul de São Paulo, antes de se chocar com os prédios, que ficam em frente à cabeceira da pista de Congonhas. Um dos prédios atingidos era da TAM Express.
Até a meia-noite e meia, a Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmava 38 mortos no acidente. Trinta e cinco corpos foram retirados já sem vida. Outras três pessoas morreram após serem resgatadas.
O acidente deve superar a tragédia de setembro do ano passado, quando um Boeing da Gol caiu no Mato Grosso matando todas as 154 pessoas à bordo, até então o maior desastre da avião nacional.
O acidente de terça-feira deve agravar ainda mais a crise aérea que o país enfrenta há dez meses, deflagrada pela queda do Boeing da Gol.O desastre da TAM aconteceu após uma série de derrapagens que o aeroporto de Congonhas vinha registrando no último ano, em meio a reformas e ao caos aéreo em todo o país. A última delas na segunda-feira, com um avião da companhia aérea Pantanal.
A pista principal do aeroporto passou por uma reforma entre maio e junho, justamente para reduzir o risco de derrapagens. Mas um serviço de ranhuras na pista, chamado de grooving, para aumentar a aderência dos pneus das aeronaves, principalmente em dias de chuva, ainda não tinha sido feito.
Fonte: Reuters
Talvez, se o serviço de grooving , tivesse sido feito, poderiamos ter evitado esse trágico acidente. Fica ai o alerta para que as autoridades competentes investiguem a fundo por que esse serviço não foi concretizado, ainda mais tratando-se da cidade de São Paulo onde é registrado fortes índices pluviais.
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